sábado, 21 de maio de 2011

CROÁCIA - De Zagreb a Dubrovnick


Porque muitas pessoas têm demonstrado interesse em conhecer a Croácia, e porque foi uma das minhas viagens de 2010, vale a pena recordar e partilhar o trajecto de Zagreb a Dubrovnik em 15 dias!
Fiz a viagem com o meu irmão Eduardo, que na altura tinha 13 anos (e que pretendi integrar neste tipo de viagem) e com a Joana, uma já habitual companheira de aventura! ;)

Voo directo da TAP para Zagreg, a partir do Porto, por 200€ I/V, comprado com alguma antecedência.
O mês aconselho Junho ou Setembro, quando as condições climáticas são favoráveis, mas não existem as enchentes turisticas de Julho e Agosto.
Não é necessário Passaporte, basta o Bilhete de Identidade.
O nível de vida económico é inferior ao nosso, no entanto, em relação aos preços cobrados ao turistas em serviços hoteleiros e de restauração, são idênticos aos nossos.
A moeda local é o Kuna (Kn) e  1 Croatian kuna = 0,13 €.

Para longas estadias, recomendo ficarem em alojamento particular, de preferência em apartamentos onde possam improvisar algumas refeições e evitarem a despesa diária de comerem em restaurantes. Os restaurantes de comida local são mais caros que os nossos; a comida italiana, pastas e pizzas é uma opção mais econòmica. Podem consultar o site http://www.adriatic-home.com/pt/ para escolherem o vosso alojamento. É muito fidedigno e foi onde fiz as minhas reservas. O alojamento particular é muito usado na Croácia e os proprietários recolhem os vossos dados pessoais no momento da chegada para enviarem o vosso registo para a Polícia; é um procedimento legal normal. Em metade dos locais onde fiquei tinham free-wireless e forneceram-nos um código para usufruirmos da internet grátis.

DIA 1 - ZAGREB

Zagreb é a capital da Croácia, fica na zona Nordeste do país. Apesar de ser a capital foi a cidade onde consegui fazer as refeições mais baratas, uma vez que a zona costeira, mais turística, é mais dispendiosa.
No aeroporto consegue-se transporte de autocarro da Croácia Airlines para o centro da cidade, mais concretamente para a Central de Camionagem onde podemos apanhar o eléctrico que nos leva para a zona escolhida do centro.

Catedral de Zagreb

Não pretendia ficar muito tempo em Zagreb, pelo que aproveitei a tarde para visitar os principais monumentos. O método para se conhecer o principal, quando não sabemos o percurso? Basta encaixarem-se num grupo de japoneses turistas e passarão pelo essencial de certeza :) Foi o que fiz!

A Catedral de Zagreb, estava em obras, tem 2 torres bicudas e é um monumemto muito bonito. Outra Igreja muito bonita é a de St Mark. Em estilo gótico, tem no telhado o desenho do brasão de armas da Croácia.
Nesta zona passamos por uma noiva croata que fazia a festa na rua com a familia, e foi um momento caricato porque os japoneses aproveitaram a oportunidade para mais umas fotos, que lhes são tão caracteristicas. Junto a esta igreja fica um miradouro para a cidade que tem serviço de funicular.


Igreja St Mark

Uma noiva croata

Ban Jelačić Square

Algumas esplanadas no centro da capital

DIA 2 - PLITVICE LAKES

Considerados como patrimóneo da Unesco em 1979, os Lagos de Plitvice são considerados uma das jóias da Croácia! CONFIRMO!!!
É um parque natural que se estende por 20 000 hectares de bosques, lagos e cascatas. A água tem uma cor azul turquesa, como eu só vira em mares (Caraíbas) e nunca em lagos.
Não é possível tomar banho nos lagos, pois é proibido, mas as passadeiras de madeira permitem ao visitante a passagem sob a água e de frente para as cascatas.
São necessárias cerca de 4 horas para se ver o parque na totalidade. Existe um barco que liga os lagos inferiores dos lagos superiores. Existem cafés e restaurantes dentro do parque.
Dentro da fauna que habita no parque, para além da abundância de aves, existem ursos. Infelizmente não os vi...

Plitvice Lakes - Patrimóneo da Unesco

Entre os passeios de madeira sob a água
Uma conveniente forma de conhecer os lagos Plitvice sem “perder” um dia de viagem é incluir a visita numa deslocação entre Zagreb e a costa do Adriático, seja Zadar ou, mais frequentemente, Split. Foi o que fiz. Podem consultar os horários dos autocarros e outras informações de interesse no Posto de Turismo que existe na Ban Jelačić Square, no centro de Zagreb.

Apanha-se um autocarro de manhã cedo (7:30 ou 8:40) em Zagreb (na central de camionagem que já conheceram quando chegaram a Zagreb) com destino a Plitvice (75 Kn). Peçam ao motorista para sair na primeira entrada - visita-se o parque (entrada 85 Kn) e, a meio da tarde, faz-se paragem a um autocarro para Zadar ou Split (95 Kn). O posto de informação à entrada do Parque fornece horários actualizados dos autocarros, embora seja conveniente estar na estrada uns minutos antes da hora indicada de passagem, pois a hora não é totalmente fidedigna.
Para deixarem a vossa bagagem na entrada do Parque, de modo a não terem de a carregar durante a visita, existem cacifos antes de entrar e por 1€ recebem uma chave.

Fauna local - ducks!

Uma gruta e a cor turquesa da água

O barco que nos ajuda no percurso mais extenso do Parque

Com o meu irmão num dos sitios mais bonitos do planeta

Muita água e muita vegetação

Uma das inúmeras cascatas

Flora variada

Esta imagem lembra-me um jardim de estilo japonês


Cores e sons contemplativos

Dizem ser uma das cascatas mais altas da Europa

Patos anfitriões

Peixes na água translúcida

Plitvice Lakes

Amei!!!

DIAS 3,4,5 e 6 - SPLIT

É a segunda maior cidade da Croácia e fica na margem do Mar Asdriático. É uma cidade que cresceu em volta da sua estrutura principal, o Palácio de Diocleciano. Diocleciano foi um imperador romano que em 293 ordenou a construção do palácio para viver a sua reforma. Após o fim da era romana e quando o palácio foi abandonado, os croatas ocuparam-no e construiram no seu interior uma vila. Hoje é um local habitado, onde se encontram monumentos, praças, residencias, lojas, bancos... no exterior das muralhas a cidade floresceu.


Split
Em Split, para além de visitar a cidade no interior das muralhas, subi um cume (através de uma escadaria) na parte norte da cidade onde se encontra uma vista maravilhosa.

Vale a pena entrar na Catedral de S. Dómnio e, para quem não sofre de vertigens, subir a escadaria da torre.

Existe uma praia muito badalada, que é a Praia de Blacvice.
Um apontamento muito importante sobre as praias da Croácia é que não têm areia, na sua maioria e são consituidas por cascalho. Como o mar é muito calmo, não é suficiente para provocar erosão, por isso não há areia. ACONSELHO LEVAREM UNS SAPATOS PRÓPRIOS PARA IREM Á ÁGUA, para não se tornar numa experiência dolorosa para os pés.

Em Slipt exite um grande porto de onde partem muitos barcos e ferries para outras zonas do país ou outros países, como Itália.

Uma amiga croata que me fez companhia nas 5 horas de viagem de autocarro

Catedral de S. Dómnio

Vista da torre da catedral

Palácio de Diocleciano

Dentro das muralhas do palácio

Mercado aberto em redor das muralhas do palácio

Duas senhoras que nos venderam uns pêssegos deliciosos


Split vista da montanha

Ruas de Split dentro do Palácio

Uma praça no centro histórico


Um bar/restaurante com esplanaa nos degraus das escadas

Catamaran para ir para as ilhas

Split vista do mar

O nosso quarto no apartamento de Split

Ua sala com kitchnet muito funcional e moderna

DIAS 7, 8, 9, 10 e 11 - ILHA de HVAR

Primeiro, é importante saberem pronunciar correctamente o nome da Ilha :) A lingua croata não é muito fácil de se falar, uma vez que "enrolam" muito a lingua nas palavras, principalemte nos "r" e é algo a que não estamos habituados. A minha amiga croata que me fez companhia no autocarro tentou ensinar-me algumas palavras, mas confesso que não foi assim muito bem sucedida. Uma das palavras que lhe perguntei foi o nome da ilha de Hvar. Achando primeiro que se pronunciava "var" ou "h-var", fiquei a saber que se diz: "ruar". E aqui, o primeiro "r" é "enrolado na lingua". ;)
Sabendo agora como se pronuncia correctamente o nome da Ilha, vale a pena falar sobre a Ilha mais badalada e cosmopolita da Croácia!

Mar Adriático na Ilha de Hvar

A chegada á Ilha pode ser feita de Ferry ou de Catamaran. Optei pelo catamaran pois é mais rápido e o preço é o mesmo. A viagem que liga Split a Hvar dura pouco mais de uma hora. Hvar é uma ilha grande, sendo que optei por Hvar Town para ficar alojada.

Fiquei no apartamento de Petra e Luka, que é um casal jovem simpático, que tem quartos e 2 apartamentos para alugar na sua casa. Luka esperava-nos no porto, com uma placa com o nosso nome. Vão reparar que é muito habitual na Croácia, sempre que chega um autocarro ou um barco, os croatas se aproximarem da saída de passageiros para angariarem hospedes para as suas casas. Com um sorriso agradeci a todos mas disse que já tinha uma reserva feita. Luka ajuda-nos a chegar a sua casa e a transportar as nossa malas. Após nos oferecer uma bebida de boas vindas, preenchemos o questionario que é entregue á policia e da-nos um mapa da ilha e algumas dicas. O nosso apartamento tinha uma vista fantástica sobre a cidade e sobre o mar e as ilhas.

Hvar Town

Uma linda esplanada á beira mar

Lavanda, simbolo da Ilha e aroma típico da Croácia
A Ilha de Hvar tem muitos campos de lavanda e é considerada um dos simbolos do local. É possivel comprar muitos produtos que tem este ingrediente na sua constituição, como essencia - oleos de massagem, perfumes, sabão, sacos de cheiro para os roupeiros...

Ao longo das margens do Mar adriático, a cidade de Hvar tem um passeio pedonal que nos permite percorrer grandes distancias e escolher o sitio onde queremos "atracar" para uns mergulhos e uns banhos de sol. Mais uma vez, não se encontra areia, mas existem espreguiçadeiras que se podem alugar ou a possibilidade de estendermos a nossa toalha no chão (duro) ou sobre um colchão que podemos comprar no local.

Mosteiro e Museu Franciscano

Porto de veleiros, cruzeiros e iates - trés chic!

Esta ilha é considerada por alguns a Ilha da Madeira da Croácia pela qualidade das suas infraestruturas e pelo porto que é ponto de passagem obrigatório de vários cruzeiros. Neste porto podemos admirar a magnificiência de muitos iates e veleiros.
Também há quem considere a ilha, a segunda Ibiza da Europa pelas festas organizadas pelo Bar Carpe Diem, que fica no porto de Hvar Town e que tem uma praia privada numa ilhota próxima onde também organiza muitos eventos, quer de dia, quer de noite!

Eu achei esta ilha um local romântico e um sitio óptimo para se vir com a cara metade, pois é um local muito bonito e bem cuidado, tem inúmeros restaurantes e bares decorados de bom gosto, esplanadas bonitas e vistas paradisiacas. Contemplar o mar num dos locais mais solarengos da Croácia, passear nas ruas pedonais do centro histórico, subir a escadaria até ao castelo e apreciar a vista, descobrir praias desertas e visitar ilhotas por perto são algumas das actividades possiveis.

Eu gostaria de salientar algo que apreciei em geral no país...as esplanadas!
Há uma coisa que considero muito importante num país, a forma como a arquitectura influencia as caracteristicas naturais e típicas de uma região. Não aprecio edificios que nada tèm a ver com o local onde se enquadram, não aprecio a heterogeneidade do nosso Portugal, onde se vêm construções todas diferentes, onde prevalece a vontade de quem constrói e não a harmonia paisagistica...Detesto esplanadas de plástico vermelho ou verde, da super bock ou da coca cola, detesto os guarda-sóis da Olá ao lado da esplanada que tem guarda-sóis da Camy...detesto esta falta de bom gosto, de enquadramento...
Adorei a Croácia porque adorei as esplanadas de palhinha e de madeira, de almofadas e de tons pastel, bege, brancos, castanhos... adorei os centros históricos bem conservados com  pedra limpa e vasos de flores nas janelas. Adorei este cuidado...

Hotel Palace e o Castelo no topo da montanha

Vista do castelo sob as IlhasPakleni

Lindo, lindo!!

Praça principal de Hvar Town


Pela marginal...
È possível fazer excursões de barco para outras ilhas, para isso podem consultar as agências de viagens que se encontram no centro.
Descobrimos esta praia, da foto abaixo, após percorrer o passeio em direcção a sul... É uma praia resguardada e fica mesmo no fim do tal passeio que começa no centro da cidade. Em frente  tem uma ilhota, Pokonji Dol.
Lá existem 2 restaurantes, e a pizza é uma boa aliada para o almoço. Vale a pena passar o dia nesta praia! Snorkling é uma das actividades interessantes, desde que levem o vosso equipamento, pois existem muitosa peixinhos. Um colchão flutuante também é muito relaxante...

Praia escondida...

Os diferentes tons de azul do Mar Adriático

Vista da praia - Ilha de Pokonji Dol

Um dos percursos para a praia através da colina

Cheers!!

Praias ao longo da marginal de Hvar

Espreguicadeiras a improvisar locais para banhos de sol


Hvar at night

The main square

No caminho para o centro

Alguns dos Iates luxuosos

A sala no nosso apartamento de Hvar

Numa das varandas onde conseguia free wi-fi ;)

A vista magnífica da nossa varanda


Edu, the cooker :)

Um restaurante muito agradável

DIAS 12, 13 e 14 - DUBROVNIK

Para ir para Dubrovnik a partir da Ilha de Hvar é possível ir de 2 formas:
  • de Ferry da companhia Jadronilija - http://www.jadrolinija.hr/default.aspx?lang=2 . Penso que será uma forma bonita de deslocação pois permite conhecer metade da costa da Croácia até á extrema cidade do Sul, Dubrovnik. Para quem alugou carro, é possível embarcar no ferry com o mesmo. Aconselho a informarem-se dos dias em que existe ligação de ferry para Dubrovnik, pois em Junho, fora da época alta, só existiam em 2 dias da semana. Como não coincidiu com o dia em que tinha planeado para deixar a ilha tive de apanhar o catamaran para Split e optar pela 2ªforma
  • de autocarro. Existe próximo do porto de Split a central de camionagem que tem camionetas para várias zonas do país. Uma delas é Dubrovnik. A viagem é agradável, de cerca de 4 horas ao longo de uma estrada marginal ao Mar Adriático. Para se passar para o destino é obrigatória a passagem pelo país da Bósnia pois a auto-estada entra neste país e é a única forma de se chegar ao sul da Croácia. Como existe um acordo entre os 2 países no que diz respeito a esta situação, os passageiros que atravessam a Bósnia não necessitam de passaporte, bastando o bilhete de identidade, pois é considerado "trânsito" e não "entrada" no país!
No bus a percorrer a estrada que acompanha a costa da Croácia
Em direcção a Dubrovnik
Uma paragem na Bósnia para uma bebida
Dubrovnik é sem dúvida, uma das cidades mais bonitas que já visitei! Também considerado Patrimoneo da Humanidade pela Unesco, é uma cidade entre muralhas e que fica na margem do Mar Adriático, no topo sul do País! É conhecida como "a pérola do Adriático".
A parte antiga é dividida ao meio pela Placa ou Stradun, o passeio público, com cafés e restaurantes, além de diversos monumentos e edifícios históricos.

As docas de Dubrovnik

A praia perto das muralhas de Dubrovnik
As cores do mar...
A costa digna de um postal
A Stradun
Para compreenderm melhor a História recente desta cidade, deixo-vos num exerto da Wikipèdia. Depois de ter pesquisado sobre esta cidade, pude admirar com mais espanto a sua grandeza. A recuperação de Dubrovnik, após a guerra foi resultado de um grande projecto dirigido pelo governo croata e pla Unesco, envolvendo avultadas quantias. Houve uma preocupação em re utilizarem materias originais e hoje, quem passeia pelo interior das muralhas e olha para o interiuor da cidade medieval, nuna imaginaria que em 1991 a cidade fora completamente bombardeada. No final do texto da Wikipédia, coloquei um link para assistirem a um video do Youtube que mostra o cenário de guerra recente naquela linda cidade portuária.

"Desmembramento da Jugoslávia (1991)
Em 1991 a Croácia e a Eslovénia, até então repúblicas da República Socialista Federativa da Jugoslávia, declaram a sua independência.
Apesar da cidade antiga ter sido desmilitarizada no princípio da década de 1970 a fim de prevenir estragos em caso de guerra, tropas sérvias e montenegrinas do que fora o Exército Popular Jugoslavo (JNA) atacaram a cidade em 1991. O governo de Montenegro, liderado por Momir Bulatovic, leal ao governo sérvio de Slobodan Milošević, declarou que não permitiria que Dubrovnik permanecesse na Croácia porque, segundo ele, historicamente a cidade fazia parte de Montenegro. Isto apesar da população da cidade ser maioritariamente croata, 6% sérvia e ter muito poucos montenegrinos. Muitos consideram que as pretensões do governo de Bulatovic se enquadravam no plano de Milošević para conseguir apoiantes para a causa da Grande Sérvia.[14]
Em 1 de outubro de 1991, Dubrovnik foi atacada e cercada pelo JNA durante sete meses. Os bombardeamentos de artilharia mais violentos ocorreram em 6 de dezembro de 1991, quando foram mortas 19 pessoas e 60 ficaram feridas. O exército jugoslavo nunca mostrou intenção de ocupar a cidade, pois oficialmente propunham que fosse restaurada a antiga República de Ragusa, independente tanto da Sérvia e Montenegro como da Croácia, uma tese que tinha alguns apoiantes entre os habitantes da cidade.[carece de fontes?] Mas se acidade não chegou a ser ocupada, o mesmo não aconteceu com as regiões vizinhas, nomeadamente a zona de de Konavle e a cidade de Cavtat, que estiverem ocupadas durante quase três anos, o que provocou a fuga em massa de muitas pessoas, quer para o estrangeiro quer para Dubrovnik.[5] Em maio de 1992 o exército croata acabou com o cerco e libertou os arredores da cidade, mas o perigo de ataques do JNA manteve-se por mais três anos.
O número total de baixas civis do conflito segundo a Cruz Vermelha Croata foi de 114 civis mortos, entre eles o poeta Milan Milišic. A estes há que acrescentar cerca de 200 soldados croatas. Calcula-se que cerca de 300 pessoas da região foram presas e torturadas em campos de concentração do Montenegro e da Bósnia. A guerra causou também uma grande perda de população, já que os 43 770 habitantes em 2001 ainda estão longe dos 49 728 de 1991.[9]
O rico património da cidade foi também muito afetado, pois caíram milhares de obsuses sobre as igrejas, palácios e mansões históricas. Um em cada três edifícios da cidade sofreram estragos e uma dezena de casas ficou completamente destruída. Contaram-se mais de 2000 impactos de bala nas paredes e centenas de ruas ficaram com crateras de granadas. Algo surpreendentemente, não foi destruído nenhum pedaço da muralha. "A liberdade não se vende nem por todo o ouro do mundo" é o lema ancestral da cidade e mais uma vez ele foi cumprido.[5]
Os generais do JNA envolvidos no cerco foram processados no Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia. O comandante do ataque à cidade, o general Pavle Strugar, foi condenado a oito anos de prisão por esse tribunal pela seu papel no ataque."



A Fonte Onofrio

Pieta da catedral

Na old town
Farmácia-museu ainda no activo; uma das mais antigas do mundo

Um bom sítio para umas tapas :)
Já agora, aproveito para vos recomendar o link da Wikipédia para consultarem o que podem visitar em Dubrovnik
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dubrovnik

Fiz o percurso das muralhas, que permite dar a volta completa á cidade. A vista sobre a cidade e sobre o mar é brutal!
Frequentei a praia no lado sul da cidade que tem uma baía excelente, dá para irmos a pé e tem bares excelentes para bebermos algo quer de dia, quer de noite.
Visitei a Farmácia do Convento Franciscano, que é uma das farmacias mais antigas do mundo ainda no activo.
Contemplei a imagem da Pieta na porta do Convento Franciscano.
Posei na Fonte de Onofrio, que é um importante instrumento no abastecimento de água da cidade feito pelo arquitecto do mesmo nome.
Usufrui mais uma vez das belas esplanadas. Em especial recomendo o Bar Buza que fica na parte exterior da Muralha, sob as rochas, no lado ocidental da cidade. Tem uma bela vista sobre o Mar e sobre o pôr-do-sol.
Para almoçar ou jantar recomendo os restaurantes na zona do porto, que tem óptimas esplanadas e excelentes petiscos de peixe e mariscos a preços simpáticos.

E aqui festejei em grande a chegada do meu 30ºaniversário, na companhia de pessoas de várias partes do mundo e num local lindíssimo da Europa!!


Guarda real a fazer a ronda diária - tradições

Uma bela esplanada no centro histórico
A praia mais frequentada de Dubrovnik
Vista da Stradun, das muralhas
Dubrovnik, patrimoneo da Unesco
Um bar fantástico - Buza, com a melhor vista para o pôr-do-sol
Uma janela...
As docas
A cidade vista das muralhas
A espreitas vidas...
Que alto court de ténis
Ruas estreitas e inclinadas, grandes escadarias a lembrar a Ribeira do Porto
Com a Joana no Adriático
Com o mano no meu dia de anos, no bar dos rochedos (Buza)
Happy birthday to me! 30 aninhos bem brindados!!!
Amigos do couchsurfing que se encontravam na cidade
A sinalização que joga bem com a estética medieval da cidade
The main square e o famoso relógio de Dubrovnik
O nosso quarto triplo na casa de uns simpaticos croatas reformados :)
DIA 15 - REGRESSO A PORTUGAL

Aqui importa só referir a forma como é possível fazer o retorno.
Ora, como o bilhete é de saída de Zagreb, cerca das 15h00 e estávamos em Dubrovnik, que fica no extermo Sul da Croácia, a opção mais fácil, rápida e barata é fazer um voo através da companhia da Croatia Airlines! Comprado com antecedencia, custa cerca de 40€, dura 1 hora de viagem; só tem um inconveniente, a partida é as 6h30, muito cedo e temos de abandonar Dubrovnik de madrugada para nos deslocarmos para o aeroporto. Aconselho a, no dia anterior, dirigirem-se a um taxista para marcarem com ele esta deslocação. Negoceiem o preço, a hora e o local de encontro!

Chegados ao aeroporto de Zagreb, demasiado sonolentos para nos deslocarmos, optamos por nos deitarmos no relvado do Jardim que fica em frente ao Aeroporto, á espera do voo de regresso!

E boa viagem! ;)

Um simpático frequentador na nossa "praia secreta" da Ilha de Hvar, que quis aparecer no final do meu blog :)