Uma vez que me demiti do meu emprego, vou realizar um sonho
– viajar por um ano; uma vez que não tenho dinheiro para um ano, vou viajar 2
meses J
E assim decidi embarcar de novo para o Sudeste Asiático e
explorar um dos poucos Países que ainda não conhecia para estes lados, as
Filipinas!
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| Petronas Twin Towers |
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| Centro Cosmopolita de Kuala Lumpur |
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| Kuala Lumpur Tower |
Vôo comprado de Lisboa para Singapura, aproveito para
espreitar uma capital que me despertava curiosidade, Kuala Lumpur, capital da
Malásia.
Quando programei esta viagem tinha o objectivo de visitar o
Borneo para conhecer e ajudar as Organizações que protegem os Orangotangos e os
Macacos Narigudos, mas após alguma pesquisa, decidi adiar porque havia grande
possibilidade de me confrontar com chuva diariamente. Sendo o Borneo uma Ilha
Tropical com grande humidade ao longo de todo o ano e ocorrência de chuvas,
nestes próximos meses a possibilidade de chuva acresce bastante e por isso o
Borneo vai ter de esperar e vai merecer grande atenção quando eu lá for! É
daqueles santuários naturais que quero conhecer, sem dúvida!
Nestes 2 meses, tenho o prazer de ser acompanhada nas
primeiras 3 semanas pela Joana, minha querida companheira de algumas viagens.
Não há muitas pessoas como ela, este tipo de viagem não é para qualquer um. É
preciso ter espírito para nos ambientarmos com as pessoas locais, comermos onde
elas comem, aguentar com o calor dos quartos que não têm ar condicionado para
poupar uns trocos, permitir lagartixas (gueckos) nos quartos, porque eles
existem e os bungalows não os conseguem impedir de entrar, aguentar 5 horas
numa carrinha que nos vai levar ao paraíso, cuja última hora é por caminhos de
terra, andar com a mochila ás costas, porque nestas lhas não há passeios para
aguentarem um troller, e por aí em diante. São viagens maravilhosas porque se
conhece muito, porque se interage com as comunidades, porque com “pouco
dinheiro” se consegue andar pelo mundo com alguma facilidade, mas convenhamos,
não se fazem voos charter para estar aqui e não estamos fechados no conforto
dos muros de um resort…felizmente!
Assim, chegadas ao Aeroporto de Kuala Lumpur, saltamos para
o comboio KLIA que nos levou em 30 minutos para o centro da cidade (10€). Na
Central Station apanhamos um táxi para Chinatown, onde iríamos dormir numa
Guesthouse. Ali fizemos a nossa primeira refeição simpática de rua.
No dia seguinte, o calor e uma pessoa desiquilibrada que
andava a gritar pela rua, acordou-nos ás 7h e aproveitamos para conhecer o
ex-libris de Kuala Lumpur – as Petronas Twin Towers! As visitas começam ás 9h00
(encerra à segunda-feira) e é necessário reservar lugar. Formam 2 grupos de
visitantes por hora e custa cerca de 22€ para se fazer a visita guiada. Apesar
de termos chegado cedo só conseguimos entrada para as 12h15.
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| Batu Caves |
Entretanto negociamos com um taxista uma visita a um exótico
templo Hindu que existe a 15km do centro da cidade, as Batu Caves. A comunidade
hindu de Kuala Lumpur construiu um templo em homenagem aos seus deuses numa
gigantesca gruta de uma montanha. Para acedermos ao seu interior temos de subir
277 degraus, acompanhados pelos macacos que vivem no templo. O cheiro a incenso
perfuma o ambiente que imagino ser mil vezes mais intenso na Índia e vendem-se
colares de flores que para oferecerem a Chiva e Ganesha. O nosso taxista é de
origem indiana e conta alegremente que há uma semana atrás o ambiente ali era
de grande festa, pois estavam a entrar no Novo Ano.
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| Hinduísmo |
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| Os macacos do templo |
Está feita a visita relâmpago a Kuala Lumpur. Muito haveria
para conhecer, mas o voo das 17h30 que nos levaria ao paraíso não esperaria por
nós. Malasia Airlines ida para Manila a 20 de Novembro e regresso ao Aeroporto
de Kuala Lumpur a 8 de Dezembro.
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