sexta-feira, 8 de abril de 2011

Marraquexe, primeiro estranha-se e depois entranha-se :)

Viajar, conhecer, explorar...três palavras que gosto de pôr em prática sempre que possível! Assim, três meses depois de ressacar da viagem á Ásia, embarco pela 1ª vez para outro mundo: MARRAQUEXE!!


A desculpa foi simples, uma despedida de solteira de uma Grande Amiga que eu decidi organizar ;) Para mim, organizar algo do género tem de meter pelo meio, bagagem, bilhete de avião, bom tempo, cores bonitas, cultura exótica...algo que me leve para além deste sentimento saudosista e deprimido que se instaurou neste momento em Portugal! Desde que regressei da Tailândia (e já foi em Dezembro) todos os dias se fala na Crise...e agora o FMI..


A companhia foi maravilhosa e a viagem muito original, 5 amigas, bonitas, sorridentes, alegres, serenas, educadas, curiosas, fotogenicas...o mix foi um sucesso e partilhar esta viagem, mesmo que curta, com elas, foi maravilhoso! (Joana, Miriam, Sofia, Tânia, ADOREI!)



Falando então de Marraquexe...


Marraquexe, cidade marroquina próxima ao sopé da cordilheira do Atlas.

Possui uma cidade fortificada (a Almedina ou Medina) e uma cidade moderna adjacente (chamada Gueliz). É servida pelo Aeroporto Internacional de Ménara (RAK) e por uma ligação ferroviária com o Norte do pais e Casablanca.



Para quem nunca pôs o pé fora do continente europeu, entrar em Marraquexe é mais ou menos como descobrir um novo mundo ou ser transportado para uma nova dimensão. Trata-se de um país islámico com cultura e regras bem distintas das nossas. O canto hipnótico das Mesquitas, entoam-se nos altifalantes 5 vezes por dia, guiando os muçulmanos para a oração.


No início, estranha-se a confusão de gente, bicicletas, motoretas e até carroças que constantemente ameaçam a segurança dos peões, mas depois os sons, as cores e os cheiros dos souks acabam por se entranhar na pele.


O deserto bem perto, sente-se pela temperatura, poeira e aridez. Só quando nos aproximámos do sopé da cordilheira do Atlas é que ampliamos a nossa visão com campos verdes, árvores, plantações e redes de água.


A minha visita neste género de Oásis ocorreu em El Fatma, no Vale de Ourika. Aqui, bem próximo de Marraquexe (cerca de 1 hora de carro), é suficientemente longe para se sentir o espírito de uma aldeia marroquina. Terra vermelha e aldeamentos da mesma cor, devido á matéria prima. Corredores na estrada de produtos feitos pelos artesãos locais... Camelos com os seus proprietários a convidarem a um passeio nos trilhos.



A estrada até El Fatma e os picos nevados do Atlas no horizonte

Um rio acompanha a estrada que me leva ao Atlas e a avistar, no meio de um corredor verde, está a montanha branca.

Sei que no destino que procuro, está uma cascata, que é mostrada por um guia oportuno, residente na aldeia, que oferece os seus serviços a troco de umas moedas. Montanha acima, rochas trepadas e riachos passados, finalmente a queda de água singela (para quem já observou outras bem mais imponentes), mas original pela sua localização tão próxima do deserto. Estas visitas frequentes pelos turistas, desenvolveram uma localidade, El Fatma, onde se aglomeraram tendas de comercio entre a montanha e restaurantes com esplanadas saborosas de almofadas, cadeiras, e mantas, nas margens das águas. Aqui é servida a comida típica Tajine, que se trata de um cozido de carnes, legumes e batatas, num recipiente de barro, com o mesmo nome, feito em brasas e salpicado com especiarias. O sabor, dizem ser muito agradável. Eu fico pela salada e não me saio mal. A minha restrição alimentar, pessoa que não come carne de animal terrestre ;), impede-me de dar uma opinião mais pessoal a este respeito.





Músicos marroquinos nas esplanadas dos restaurantes

Um artesão de mármore






Tajine em preparação num restaurante


Inúmeras pontes a ligar a estrada com as casas do outro lado do rio...



A cascata

Como fazerem este passeio?

3 opções:
  • Através de uma agência de turismo providenciada nas ruas de Marraquexe, 25 €
  • Através do Hotel ou Riad, 45€
  • Á minha maneira, alugar um carro ou um taxista. Um taxista aceitou fazer o serviço por 500 Dirhams para as 5 raparigas e passou todo o dia connosco (pelo menos o tempo que quisemos); ficou cerca de 10€ a cada uma e foi uma private Tour. Combinem o negócio com um taxista simpático e escolham os carros maiores para o efeito, antigos Mercedes (a alternativa são pequenos Fiat)




Como ir para Marraquexe?
Felizmente o Porto já contempla voos pela Ryanair para Marraquexe. A viagem é rápida, muito barata e coloca-nos num ápice num local Africano com um clima bem diferente do nosso. Convenhamos, bem mais quente ;) Consegui um voo I/V por 50€, mas consegue-se por 26€ também, é uma questão de estar atenta ao site.

No aeroporto, encontrarão táxis que vos levarão para o centro de Marraquexe por 50 Derhams (cerca de 5€). O táxi é uma boa forma de deslocação, mas carece de negociação sempre antes de se entrar no mesmo. Tudo é negociável neste país.

Onde e o que comer:

Recomendo ficarem num Riad com um bom pequeno almoço, do tipo continental de modo a ficarem bem abastecidas no inicio do dia. Depois disso ja partirão com mais força e vontade para as ruas agitadas da Medina. Sob um sol quente e abafado, a sede é superior á fome, por isso, as barracas espalhadas com sumos de laranja a 0,40€ são uma boa opção. Também se vende água em vários locais. Para almoçar optei por um petisco óptimo que se encontra nas ruas, pão marroquino com sardinha frita, tomate, cogumelos fritos e especiarias ;) delicioso! Encontramos cozinhas improvisadas em muitos locais e desde o Kebab, aos batidos de fruta natural, bolos franceses, pão árabe, tajine,espetadas de carne, batatas fritas, lulas fritas, couscous, baguettes, fruta, caracóis, chas...de tudo se come por lá! Para os mais desconfiados e saudosistas, tambèm existem restaurantes italianos e franceses (de cozinha gourmet e tudo)!
A Praça Jemma El Fna é uma boa opção para o jantar, com uma série de barraquinhas e esplanadas, que se aglomeram apenas ao fim do dia, onde se pode petiscar várias iguarias. Uma refeição completa fica em média 3€.

Uma notinha: o Pacha, discoteca internacional, está em Marraquexe tambèm!

O que visitar:
  • Praça Jemaa El Fna, uma das Praças mais movimentadas de África que que abriga acrobatas, vendedores de água, dançarinos, músicos, barracas de comida, "farmacêuticos, etc... O melhor para mim, para além do ambiente místico e dos sons marroquinos, o sumo de laranja natural, espremida na hora, por apenas 0,40€ :)

Farmácia Berbere ambulante

A Praça á noite


Os restaurantes nocturnos da Praça Jemaa El Fna


Os famosos sumos de laranja feitos na hora

  • Medina, perdição consumista, com as sua inúmeras ruelas labirinticas recheadas de lojas, artesãos, pequenas praças com tendas, roulotes...muitas cores, muitos odores, muitos vendedores que nos chamam e nos dificultam a contensão de despesas. O único lamento: a falta do carro para transportar todas as compras que gostaríamos de levar para casa. O conselho é "perde-te nas ruas da Medina".

Os chás e as especiarias

A hospitalidade no chá de menta


Cores e mais cores



Os Souks

  • Palácio da Bahia. Á primeira vista, deparámo-nos com um agrupamento de pedras, mas por detrás de um palácio que se encontra em recontrução deparámo-nos com o requinte de um edificio do século XIX, com um enorme pátio central a céu aberto e um enorme lago.Existem vários pavilhoes interligado, nas suas paredes vivem agora cegonhas com as suas famílias. No terraço avistamos mais uma vez o manto branco da cordilheira do Atlas e sobre um céu azul e uma temperatura de 30ºC, quase parece uma miragem. Neste Palacete viviam as 4 esposas e 24 concubinas do vizir Ba Ahmed Bem Moussa




Familias de cegonhas que vivem nos muros do palácio


A vista do terraço

  • Museu de Marraquexe, um must-visit na Medina.
    Para conhecer um pouco mais da história e da cultura de Marraquexe vale a pena visitar o museu da cidade e a vizinha madrassa Ben Youssef. O primeiro apresenta duas coleções - uma de arte contemporânea e outra com vários objetos, incluindo peças de joalharia, cerâmica moedas e trajes -, mas impressionam bem menos que o espaço: o palácio Dar Menebhi, construído pelo sultão Medhi Hassan no século XIX e, entretanto, restaurado. Entrar no museu é não só uma verdadeira lufada de ar fresco para quem passa horas debaixo do calor abrasador que se faz sentir no verão mas também a oportunidade perfeita para observar uma arquitetura majestosa feita de portas decoradas, azulejos zellij e peças em mármore. Ao lado do museu está a madrassa Ben Youssef, um edifício centenário que recebeu em tempos a maior escola corânica do Magrebe. O bilhete conjunto para os dois monumentos custa 60 dirhams (pouco mais de €5) e inclui também a entrada na vizinha Qoubba Almoravide, o mais antigo monumento da cidade, onde se lavava o corpo antes de entrar na mesquita.


    O Museu
    
    A linda porta de madeira trabalhada do Museu de Marraquexe
    Cela de cavaleiros
    Qoubba Almoravide
  • Medersa Ben Youssed:
    A Medersa ben Youssed foi uma escola islâmica que recebeu o nome em homenagem ao sultão Ali ibn Yusuf (reinou de 1106 a 1142), quem expandiu a cidade e sua influência consideravelmente. A escola foi fundada no século XIV pelo sultão Abu al-Hassan e anexada a Mesquita Ben Youssef. Foi uma das maiores escolas de teologia do norte da África, chegando a abrigar mais de 900 estudantes.Para além do edificio ser um lindo monumento com belissimos trabalhos ornamentais de madeira, tem uma excelente colecção de azulejos nas paredes e uma lago fresquinho. No interior encontramos corredores, com inúmeros quartos que alojariam, em tempos, os estudantes daquela cidade.
  • A Mesquita da Koutoubia com o seu menir de 69 metros, construção mais alta de Marraquexe. Está impedida a construção de edificios mais altos nas imediações. Infelizmente a entrada na mesquita está interdita a pessoas não muçulmanas.





A Koutoubia vista da Praça Jemaa El Fna

  • Jardim de La Menara, monumental reservatório de água do século XII e corredores de oliveiras. A sua visita é recomendada no por-do-sol para se visualizar o seu reflexo nas águas. A visão das montanhas nevadas dos Alpes fornecem um lindo pano de fundo á fotografia.

La Menara

  • Jardim de Majorelle, propriedade de Yves Saint Laurent, com abertura ao público, diariamente das 8h00 ás 12h00 e das 13h00 ás 17h00.
    Diz-se que neste jardim, os nossos sentidos são tocados de inúmeras formas, quer pelo correr da água das fontes, quer pelo canto dos pássaros que cortam o silêncio, ou pelas cores das flores e de inúmeras espécies que envolvem uma vivenda Art Deco em azul-cobalto. A casa, que hoje alberga o Museu de Arte Islâmica, foi o ateliê do pintor francês Jaques Majorelle, que desenhou os jardins e os abriu ao público em 1947. Em 1980, o espaço - que é zelado por cerca de duas dezenas de jardineiros - foi adquirido e restaurado pelos estilistas Yves Saint Laurent e Pierre Bergé, que o adotaram como refúgio (após a morte do ícone da moda, em 2008, as suas cinzas foram ali lançadas).  A entrada custa 20 dirhams (cerca de €1,8), mas terá de pagar mais 15 dirhams (cerca de €1,4) se pretender mesmo visitar o museu.
As fotos seguintes não são minhas porque não tivemos tempo para visitá-lo, mas prometo no inicio do mês actualizar o Blog com fotos da minha autoria porque vou regressar no fim de Abril... Contemplem então a beleza do local:





  • Sepulturas dos Reis da Dinastia Saadi, Os túmulos Saadian em Marrakech pertencem á época do sultão Ahmad al-Mansur (1578-1603) e não se pode dizer que este tenha sido forreta no que toca á ornamentação da sua sepultura, nomeadamente na importação de mármore italiano de Carrara. Devido á sua enorme beleza, os túmulos são uma grande atracção turistica; e são uma atracção muito recente pois a sua descoberta data apenas de 1917, sendo que a sua restauração foi devida ao precioso contributo do Instituto de Belas Artes. O mausoléu compreende os cadáveres de cerca de sessenta membros da Dinastia Saadi.. Entre os túmulos estão os de Ahmad al-Mansur e sua família. O edifício é composto por três salas. O mais famoso é o quarto com as doze colunas, colunas estas feitas de mármore e argamassa cobertas de ouro. Este quarto contém o túmulo do neto do sultão Ahmad al-Mansur.
    No exterior do edifício há um jardim e os túmulos de soldados, servos e esposas. Estes Túmulos são acedíveis através de uma pequena passagem na Mesquita Kasbah. Por 15 Dh ou 20 Dh podem pedir a um guia que vos acompanhe e vos dê uma explicação do que estão a ver :)












  • Fazer um Hammam : sem dúvida, um must-do!!!                                                                   Hammam, palavra árabe que significa "duche" ou "banho". Trata-se de um local onde se pode usufruir de um banho num local público, com características particulares e terapêuticas.A minha experiência num Hammam foi muito positiva e só não repeti por falta de tempo. Primeiro foi-nos fornecida uma chave de um cacifo onde encontramos um robe e um chinelos. De seguida encaminharam-nos para uma sala e aqui sim, começou a aventura; calor, muito calor (do tipo sauna) e 2 senhoras simpáticas a sorrirem e a imaginarem a diversão que iria ser "esfregarem" 5 branquelas ;)Já sem roupita, despejaram água muito quente sobre o nosso corpo e encaminharam-nos para umas mármores quentes onde nos deitamos e fomos lavadas com sabão e luva exfoliante. Nem a base dos pés escaparam e foi passada uma pedra para amaciar a pele. Claro que tudo isto foi feito com algum vigor e entre gemidos e gargalhadas, o grupo das 5 amigas viveram a experiencia intensa e original. Mais uma vez, enxaguadela, seguida de aplicação de argila. Deixaram actuar. O ritual contemplou lavagem facial, do couro cabeludo e aplicação no final de óleo no corpo e água de rosas na face.Depois de me pentearem o cabelo, fizeram-me 2 tranças e estava pronta para o seguinte, a massagem. Devo-vos confessar que me senti criança de novo :)

  • Já não me lembrava de me darem um banho e aquele cenário transportou-me para a infância, onde a baldes de água quente e sabão a minha mãe me lavava, sendo que até a pedra polmes era usada nos meus pézitos. Senti-me renovada.Segui-se então uma massagem revigorante e relaxante de uma hora, onde...adormeci :)O cha de menta quente e açucarado foi-nos servido várias vezes e o ambiente do local era muito relaxante. valeu também pela simpatia do proprietário.Que posso dizer? Maravilhoso e a um preço simpático de 36€ (preço de grupo)Existem hammams baratos e caros em Marrocos, sendo que os baratos rondam os 5 e 6 euros, e os caros entre os 30 e os 50 euros. Os primeiros são acessiveis aos locais e os caros aqueles que podem pagar mais privacidade e melhor tratamento :)
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Houve e há muito para descobrir em Marraquexe! A cidade surpreendeu-me pela positiva...As gentes, bem...para quem está habituada aos sorrisos e pureza asiática, senti alguma estranheza e desconfiança pelas pessoas Marroquinas. Como é normal, tentam ganhar dinheiro com os turistas. Negoceiam e regateam preços. A grande quantidade de franceses na região aumentam a inflação nos mercados e ao "bancarrota" português (assim somos chamados) diminui o poder de compra. Chamam-nos nomes se não comprarmos nada... Apesar de ter feito imensas compras e de no regresso ter trazido mais 15kg comigo, não compreendem que não podemos comprar a todos... Mas não senti insegurança, nem qualquer receio. Sinto que é uma viagem que poderia fazer sózinha...

Tenho a certeza que as gentes marroquinas que moram no interior serão bem mais calorosas e puras. Assim achei de Hamadi, um marroquino comerciante que conhecemos no voo de ida. Tem o seu negócio em Santander, mas já morou em Portugal. Esteve muitos anos em Lourosa. Diz que era conhecido por todos os que lá moravam como "o chefe dos marroquinos", porque fornecia todos os vendedores ambulantes, de tapetes e outras coisas. Adora os portugueses, muito mais do que dos espanhóis, pois diz sermos mais simpaticos e calorosos. Disponibilizou os seus contactos se precisassemos de alguma coisa. No voo de ida ajudou uma senhora que so falava árabe e levava com ela 2 crianças pequenas. Hamadi ajuda nas papeladas e a carregar as malas. Ajuda-nos a nós nos cambios dos Euros para Dirhams e a negociar um taxi para nós...Boa pessoa :)

È sempre uma das melhores lembranças que gosto de trazer, boas pessoas!

Marraquexe...TO BE CONTINUED... :)



Compras, compras e mais compras!!!!



O nosso Riad, um pequeno oásis no meio da confusão da Medina

O terraço é uma mais valia


Com Hamadi na chegada ao aeroporto de Marraquexe


Um cha nocturno ao som de música ao vivo

Num Riad Hotel





2 comentários:

  1. Conheça o melhor de Marrocos. Descubra este País Norte Africano maravilhoso conjugando no mesmo programa caminhadas nas montanhas do Atlas com incursões nas dunas do deserto viajando em viaturas Todo-o-Terreno. Passeios curtos e acessíveis em contacto com a cultura local Berbere. No nosso itinerário percorremos vários caminhos de terra (“pistes”) pelas vastas extensões das estepes marroquinas até às portas do deserto do Sahara (onde dormimos numa típica tenda), descobrindo o sul do País. E, no final, a cidade encantada de Marrakech, que ficará para sempre na sua memória!

    Passeios turísticos e viagens em Marrocos, são ideais para casais, amigos, pequenos grupos, viajantes independentes e férias em família com crianças. Nossa empresa também organiza eventos corporativos em Marrakech e em todo Marrocos

    Pode nos encontrar em Viagens em Marrocos, Marrakech.
    Telefones: 0055 4899 226 247 / 00212 676 595 196
    Para informações http://www.turismoemmarrocos.com/

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  2. Excelente documentação. Impressionante...
    Muitos parabéns e obrigado pela partilha.

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